Elétrica

8 passos para elaborar um projeto elétrico residencial perfeito

Mardey Costa
Escrito por Mardey Costa em 02/10/2017
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Você conhece todos os passos para elaborar um projeto elétrico residencial perfeito?

Nesse artigo, você vai descobrir o que é um projeto elétrico residencial, para que serve e quem pode fazer projetos elétricos.

Além disso, você também vai descobrir os 8 simples passos para elaborar projetos elétricos na prática.

Portanto, se você quer aprender as principais etapas na elaboração de um projeto elétrico residencial, então, continue lendo esse artigo.

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O que é um projeto elétrico residencial

O projeto elétrico residencial é a representação gráfica e escrita da instalação com todos os seus detalhes.

Na prática, esses detalhes são a localização dos pontos de utilização da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores.

E também a divisão em circuitos, seção dos condutores, dispositivos de manobra, carga de cada circuito, carga total, etc.

Mas então para que serve um projeto elétrico na prática, é o que precisamos explicar agora.

Para que serve o projeto elétrico

O projeto elétrico serve para determinar o porte da instalação, estabelece circuitos e especifica os materiais que serão usados na obra.

Além disso, também cabe ao projeto definir pontos de luz e eletricidade da edificação a partir de uma avaliação das necessidades de cada ambiente.

E também em função dos possíveis aparelhos eletrônicos que serão instalados.

Na imagem abaixo é possível visualizar um exemplo de um projeto elétrico de uma residênica, confira abaixo.

Exemplo de um projeto elétrico residencial

Na prática, todas as instalações devem são definidas em um projeto elétrico elaborado por um profissional especializado ainda na planta feita pelo arquiteto.

Mas então porque um projeto elétrico é muito importante para residências, comércios e indústrias na prática, é o que vou te explicar agora.

Mas então porque o projeto elétrico é muito importante, é o que vou te mostrar agora.

Porque o projeto elétrico é importante

Sabe quando você decidir instalar um novo equipamento, como um sistema de alarme e não souber por onde passa a fiação ou se há capacidade para mais um aparelho?

Neste caso, será o projeto elétrico residencial que detalhará a bitola do fio, por onde está passando a fiação.

E qual disjuntor pode ser desligado sem comprometer toda a eletricidade da casa entre outros.

Mas quais são os principais riscos elétricos caso não haja um projeto elétrico, é o que vamos conferir agora.

Riscos elétricos

Neste caso, é importante lembrar que uma instalação elétrica que não segue os critérios estabelecidos pelas normas pode estar sujeita a riscos elétricos.

Na prática, essas pessoas estão sujeitas a riscos indesejáveis e evitáveis como incêndios e choques elétricos.

Além disso, pode haver gastos excessivos com materiais elétricos e até um consumo maior de energia.

E isso acontece devido a falhas no dimensionamento e proteção das instalações elétricas.

Muitas pessoas desconhecem a existência desse tipo de projetos e da sua complexidade.

E por essa razão, eles dispensam a contratação de um técnico ou engenheiro eletricista para a elaboração do projeto elétrico.

Mas quem pode fazer os projetos elétricos, é o que vamos descobrir agora.

Quem pode fazer projetos elétricos residenciais

Antes de fazer na prática todos os passos na realização de um projeto elétrico, é importante lembrar que um projeto elétrico é diferente da instalação elétrica.

Ambos os serviços devem ser feitos por um profissional capacitado, mas, em momentos diferentes.

Sendo que o projeto técnico pode ser feito por um engenheiro ou por um técnico em eletrotécnica.

Estes profissionais, devem estar devidamente cadastrados no CREA, e com autorização para realização de um projeto elétrico, com conhecimento das normas técnicas.

Atualmente, além do engenheiro eletricista, os profissionais da área de engenharia civil e arquitetos, também possuem esta atribuição para projetos residenciais.

Mas para projetos comerciais e industriais, o engenheiro eletricista é o profissional habilitado e recomendado para esse tipo de instalação mais complexa.

Confira abaixo algumas das principais vantagens na realização de projetos elétricos.

Principais vantagens e desvantagens

É importante destacar que os profissionais que realizam o projeto elétrico residencial garantem aos futuros moradores a qualidade e segurança de manterem a residência estável e segura.

E também com locais pontuais que poderão ser alvo de instalações e alterações futuras.

Descrevemos abaixo algumas das principais vantagens da contratação de profissionais que oferecem o projeto elétrico residencial, como:

  • Projeto realizado conforme as normas vigentes;
  • Dimensionamento correto e personalizado de acordo com as necessidades do cliente;
  • Lista detalhada de materiais para orçamento, evitando sobras e desperdícios;
  • Redução no custo da obra;
  • Facilidade em eventuais manutenções;

Mas em contrapartida, a não realização de um projeto elétrico, ou um projeto mal-feito, também pode resultar nas desvantagens abaixo.

Desvantagens de um projeto elétrico

Neste caso, a falta de planejamento, pode causar muitos problemas como na execução.

E afetando de forma importante os prazos de conclusão de projetos, além de aprensentar as seguintes desvantagens abaixo.

  • Instalações desconformes as normas vigentes;
  • Superdimensionamento de circuitos;
  • Subdimensionamento de circuitos;
  • Falta de segurança nas instalações;
  • Custos ficam mais elevados devido ao superdimensionamento.

Por isso, para elaborar um projeto elétrico perfeito, é obrigatório compreender as normas técnicas exigidas para projetos de acordo com a especificação do projeto.

E preocupando com a segurança das pessoas e a funcionalidade da instalação, e conservação da energia elétrica.

Mas é importante destacar que todo projeto elétrico deve seguir um conjunto de normas técnicas, confira abaixo.

Normas técnicas para projetos elétricos

Uma norma brasileira registrada (NBR) é um documento elaborado segundo procedimentos e conceitos emanados de um sistema nacional de metrologia, normalização e qualidade industrial (SINMETRO).

Portanto, torna-se obrigatório o uso do conhecimento e aplicação responsável das regras especificadas pela NBR-5410, visando obter uma instalação segura e com qualidade.

Segundo a Lei 5.966, de 11 de dezembro de 1973, e demais documentos legais desta decorrente, são resultantes de todo um processo de consenso.

Esse consenso vem de diferentes fóruns do sistema os quais são integradas por entidades públicas e privadas, entre elas a ABNT.

E elas exercem atividades relacionadas com metrologia e normalização.

No Brasil, o projeto, a execução e a manutenção das instalações elétricas residenciais são regidas pela norma NBR 5410.

E essa norma é bastante enfática quanto à segurança das pessoas e de bens patrimoniais em todas as suas prescrições e recomendações técnicas.

Além disso, essa norma também estabelece que instalações elétricas de baixa tensão devem operar em um limite estabelecido de até 1000 volts como o limite para a baixa tensão em corrente alternada.

E de 1500 volts para a corrente contínua, sendo a frequência máxima de aplicação desta norma de até 400 Hz.

Confira abaixo quais são os 8 simples passos fundamentais de como fazer um projeto elétrico residencial perfeito.

8 passos de como fazer um projeto elétrico residencial perfeito

Os projetos elétricos são dimensionados de acordo com as necessidades do cliente, e adequados para trazer um melhor conforto e interação na sua utilização, de uma maneira geral, compreende quatro partes:

  • Memória, em que o projetista justifica, descreve a sua solução;
  • Conjunto de plantas, esquemas e detalhes que deverão conter todos os elementos necessários à perfeita execução do projeto;
  • Especificações, onde se descreve o material a ser usado e as normas para a sua aplicação;
  • Lista de Materiais, onde é levantada a quantidade de materiais.

Assim que concluído o projeto arquitetônico, o projetista receberá a planta com o projeto arquitetônico, no qual conhecerá a planta baixa, cortes, fachadas.

E em reunião com o cliente e o arquiteto definirá os principais pontos a alimentar, tipo de iluminação desejada pelo cliente entre outros.

Os pontos que o arquiteto e o cliente deixar em aberto, caberá ao engenheiro eletricista definir.

Portanto este deverá projetar, pesquisar e estudar a melhor solução que atenda a viabilidade técnica e econômica no projeto, seguindo as normas técnicas e de segurança.

Os passos a serem abordados, serão baseadas nos conceitos da norma NBR 5410 que rege as instalações elétricas de baixa tensão, confira o primeiro passo.

#1. Calcule a área e o perímetro de cada cômodo

Neste primeiro passo é importante estudar com o cliente e/ou arquiteto de todos os desenhos constantes do projeto de arquitetura (plantas baixas, cortes e detalhes importantes).

De posse da planta baixa da residência, nossa primeira etapa, será o levantamento do quadro de cargas da instalação.

Neste primeiro passo iremos calcular a área e o perímetro de cada cômodo da nossa instalação.

E este passo é importante para que possamos determinar a potência da iluminação, tomadas de uso geral, tomadas de uso específico dentro da residência.

Agora vamos para o próximo passo que explicar sobre o dimensionamento dos circuitos.

#2. Dimensionamento dos circuitos

Neste segundo passo, é importante lembrar que o dimensionamento é todo um projeto de carga e potência a ser instalado em um circuito elétrico.

Neste caso, ele deve ser planejado para evitar possíveis prejuízos em sua instalação elétrica.

Sendo que os critérios para realizar este dimensionamento, estão definidos na Norma Técnica da ABNT aplicável e o projeto.

E foi dividida em iluminação, tomadas e tomadas de uso específico, confira abaixo.

Iluminação

Para dimensionar a iluminação da residência, a norma NBR  5410 recomenda que em cada cômodo ou dependência da residência, seja previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto.

E com potência mínima de 100VA comandado por um interruptor de parede.

Então, a potência de iluminação igual a 100VA para os primeiros 6m² e soma-se 60VA para cada 4m² inteiros.

Mas como funciona o dimensionamento das tomadas de uso geral, confira abaixo.

Tomadas de uso geral (TUG)

Em uma instalação elétrica, as tomadas são classificadas como tomadas de uso geral (TUG).

E podem ser usadas para alimentar qualquer aparelho comum a escolha do usuário.

Para calcular o número mínimo de tomadas de uso geral para cada cômodo conforme estabelecido pela norma.

Então iremos utilizar o perímetro de cada cômodo, sendo pelo menos uma tomada de 100VA a cada 5 m ou fração de perímetro, distribuídas o mais uniforme possível.

Porém, caso o cômodo seja pequeno ou inferior a 6m², devemos considerar pelo menos uma tomada, com 100VA.

Como toda regra possui sua exceção, neste caso iremos descrever algumas exceções importantes como:

No caso do banheiro, é necessário um ponto de tomada, e neste caso terá uma potência mínima de 600VA junto ao lavatório.

Em copa, cozinhas, copa-cozinha, área de serviço, lavanderias e similares, a atribuição de tomadas segue utilizando o critério de uma tomada a cada 3,5m ou fração de perímetro.

A potência mínima será de 600VA para as três primeiras tomadas e 100VA para as demais, e acima de cada bancada (pia), com largura igual ou superior a 30cm, deve ser prevista pelo menos uma tomada.

Em subsolos, varandas, garagens, sótãos, halls de escadarias, e locais análogos, devem ser previstos no mínimo uma tomada de 100VA.

É importante salientar, que o proprietário poderá desejar um número maior de tomadas além do que foi calculado, então é importante orientar bem o seu cliente.

Agora vamos entender como funcionar o dimensionamento das tomadas de uso específico, confira abaixo.

Tomadas de uso específico (TUE)

Além das tomadas de uso geral, temos as tomadas de uso específico (TUE), que são destinadas a alimentar um equipamento especial.

Neste caso, temos como por exemplo, um ar condicionado, ou um chuveiro que pode ter uma potência de 4400 Watts.

Neste caso, vale lembrar que alguns equipamentos domésticos consomem mais energia.

E isso precisa ser discutido na fase de projeto para que sejam planejados circuitos específicos, com mais potência.

Agora vamos para o terceiro passo, confira abaixo.

#3. Levantamento da potência total da instalação

Depois de definida a potência de todos os cômodos, podemos calcular a potência total prevista para a instalação elétrica residencial.

Neste caso, ele serve para determinar o tipo de fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada.

Este processo se inicia, realizando o somatório de todas as potências de iluminação, a potência das tomadas, e as potências das tomadas específicas.

Neste caso, é necessário compreender que as lâmpadas e tomadas apresentam fator de potências diferentes.

Sendo que, para a iluminação a potência total está em VA (Volt Ampere) e deve-se multiplicar pelo fator de potência adotado, que geralmente é 1.

Assim também, as tomadas de uso geral, que estão com a potência total estão em VA (Volt ampere), deve ser multiplicado por um outro fator de potência adotado, que geralmente é 0,85.

E as tomadas de uso específico já estão na unidade correta que é em W (Watt), e deve-se consultar a potência que é fornecida pelo fabricante, sendo que cada aparelho deve ter sua própria tomada.

Por fim, ao realizar o somatório de todas essas potências em W (Watt), teremos a potência total da instalação.

Sendo assim, será necessário verificar com a sua concessionaria de energia local, em qual situação irá se enquadrar o seu tipo de fornecimento (monofásico, bifásico, trifásico).

E também a tensão de alimentação e o padrão de entrada.

Agora o nosso próximo passo é fazer a divisão de circuitos elétricos, confira.

#4. Divisão dos circuitos da instalação

Uma outra etapa importante da instalação, é sem dúvidas, como a instalação elétrica será dividida na residência.

De acordo com a norma NBR 5410, a instalação deve ser dividida em quantos circuitos forem necessários para iluminação, tomadas e tomadas específicas.

Por recomendação a norma exige que cada circuito não ultrapasse 10 A.

Em teoria, isso significa que em um circuito de 127 V seria equivalente a no máximo 1270 VA e em 220 V seria 2200 VA de potência.

Essa divisão facilita a operação e a manutenção da instalação, permitindo o seccionamento apenas do circuito defeituoso.

Além disso, ele reduziria a interferência entre os pontos de utilização, e também a queda de tensão e a corrente nominal.

Este processo é realizado no quadro de distribuição, que é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica da residência.

Agora o nosso próximo passo é sobre os dispositivos de proteção, confira abaixo.

#5. Dispositivos de Proteção

Os dispositivos de proteção são dispositivos instalados junto aos circuitos elétricos a fim de proteger as pessoas contra choques elétricos.

Além de proteger o circuito elétrico (condutores) e o patrimônio contra incêndios originados por curtos-circuitos.

Em instalações elétricas residenciais, podemos citar o uso comum dos disjuntores termomagnéticos.

Neste caso, ele consiste no dimensionamento dos disjuntores de baixa tensão a serem utilizados no quadro de distribuição.

E o disjuntor DR, que tem a função principal proteger as pessoas ou o patrimônio contra fugas à terra.

Na prática, estes dispositivos servem para interromper automaticamente a parte elétrica.

E devem ser previstos em cada circuito parcial de iluminação e tomadas que ultrapassam 10 A.

Também devem conter essa proteção as tomadas de uso específicos, de modo que níveis de correntes que poderiam causar danos aos condutores sejam interrompidos em período adequado.

De maneira geral, há duas condições que devem provocar a atuação dos dispositivos de proteção: sobrecargas e curto circuito.

Neste caso, ele interrompe o fluxo de energia instantaneamente, quando há uma corrente superior à que ele suporta, reduzindo os prejuízos aos equipamentos ligados a ele.

Agora vamos para o próximo passo que fala sobre a simbologia elétrica do projeto, confira.

#6. Simbologia elétrica do projeto

Você realizou o dimensionamento da instalação, definiu os pontos de iluminação, tomadas, e tomadas de uso específico.

Porém chegou a hora de representa-los na planta baixa do seu projeto elétrico.

Seria muito complicado reproduzir exatamente os componentes de uma instalação.

Por isso, utilizamos símbolos gráficos onde todos os componentes estão representados.

Existem muitos padrões para simbologia elétrica em projetos de instalações elétricas, porém aqui no Brasil, a norma técnica que especifica os símbolos padrões em nosso país é a NBR 5444/89.

Mas essa norma foi cancelada sem substituição no final de 2014, mas largamente ainda utilizada pela maioria dos projetistas.

A simbologia apresentada nesta norma é baseada em figuras geométricas simples para permitir uma representação clara dos dispositivos elétricos.

Apesar de haver variações na utilização de simbologias em projetos elétricos, é sempre importante constar no projeto uma legenda que identifique cada símbolo e o que ele representa.

Portanto, na planta baixa devemos no mínimo representar: a localização dos pontos de consumo de energia elétrica como pontos de luz e tomadas.

E com os seus comandos e indicações dos circuitos a que estão ligados.

Além da posição dos eletrodutos, quadros de distribuição, divisão dos circuitos e condutores.

Agora nós iremos para próximo passo que fala sobre a lista de matearias no projeto elétrico.

#7. Lista de materiais e orçamento

Antes de partir para a execução do projeto elétrico residencial, é necessário medir, contar, somar e relacionar todo o material a ser empregado e que aparece representado na planta do projeto.

Essa lista deve conter todos os materiais como os condutores, disjuntores, eletrodutos, e os demais componentes para fazer a instalação.

Quando o projeto elétrico é entregue, segue junto uma lista dos materiais que irão ser utilizados para montar a estrutura na residência.

Com uma lista em mãos, é possível orçar com várias empresas, organizar as compras, pagamentos, e controlar o uso dos materiais e a montagem.

A vantagem de entender sobre materiais elétricos está na chance de economizar na hora da compra, pois você também saberá o que é necessário.

Para medir quantos metros de fiação serão necessários e de eletrodutos, é necessário medir diretamente na planta, essa medida pode ser feita por uma régua simples no projeto.

Ou de maneira automática no próprio AutoCAD ou software utilizado.

É muito importante compreender a escala que é utilizada no projeto e fazer a conversão para metros corretamente.

Em um projeto com escala 1:100, significa que a cada 1 cm no desenho seria correspondente a 100 cm nas dimensões reais.

Como a medida dos eletrodutos é a mesma dos fios que por ele passam, efetuando-se o levantamento dos eletrodutos, simultaneamente estará se efetuando também o tamanho da fiação.

Agora neste último passo, preciso te explicar sobre a importância de um software de projetos elétricos, confira abaixo.

#8. Você precisa ter domínio de um software

Você precisa saber manusear um software de projetos elétricos.

Assim como você utiliza Word para elaborar seus documentos, é muito importante, ter um pouco de domínio sobre um software específico dessa área.

Durante a minha graduação, meu primeiro projeto elétrico, foi feito à mão.

Então você pode imaginar como ficou aquela quantidade de rabiscos, uma experiência nada agradável!

Sem sombra de dúvidas, os softwares facilitam o manuseio do projeto, alguns já possibilitam a inserção da simbologia elétrica pronta, basta apenas adicionar a planta do projeto.

Existem vários softwares para elaborar projetos elétricos, mas o mais utilizado pelos Engenheiros, é sem dúvidas o AutoCad da Autodesk.

Os verdadeiros benefícios de um projeto elétrico residencial perfeito

Neste artigo nós abordamos a importância de seguir os principais passos para realizar um projeto elétrico.

É muito importante saber dimensionar a instalação e o pleno conhecimento das normas técnicas que determinam e auxiliam a realização do projeto.

O bom projetista é movido por senso de responsabilidade, e um projeto bem estruturado por um profissional qualificado e devidamente registrado, pode garantir uma execução competente com garantias de segurança e funcionalidade das instalações elétricas.

Recomendamos seguir os passos de forma correta e sempre buscar se atualizar conforme as normas exigidas em cada especificação de projeto.

Lembrando que todas essas informações sobre projetos elétricos podem ser encontradas no livro de instalações elétricas de baixa tensão publicados pela ABNT.

Neste livro, contém todas as informações e condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, para garantir o bom funcionamento da instalação e a segurança de pessoas, animais e conservação dos bens.